segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Texto Ricardo Rios

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Segundo Becker (1994), existe três modelos pedagógicos, são eles: pedagogia diretiva, onde o professor dono da palavra, impõe ordem, dita as regras. Nesse caso o sujeito é apenas uma folha em branco, sem conteúdo. É uma epistemologia empirista, professor transmissor e aluno agente passivo (O QUE É UMA ...? FRASE FICOU SEM SUJEITO). A não-diretiva, o professor acredita que o aluno aprende por si mesmo. O professor é apenas um facilitador, praticamente não interfere no aprendizado. Esse modelo epistemológico é o apriorismo, ou seja, o sujeito já nasce pronto. O terceiro modelo, o relacional, o professor apresenta um problema, deixando que o aluno interaja (assimilação), há a construção de um novo conhecimento, buscando significado para aquilo (acomodação). O aluno passa então, a agir de forma diferente, refletindo sobre a ação. Sendo assim, o aluno não é apenas uma folha em branco, mas com uma bagagem de conhecimento oriundo de sua vida, onde professor e aluno determinam-se mutuamente.

Naturalização da educação, no processo de ensino/aprendizagem, parece a palavra que melhor resume a educação nas nossas escolas ainda hoje <-CUIDADO COM ESSE ESTILO DE FRASE. ELE É DE TEXTO PUBLICITÁRIO!. Até pouco tempo atrás, eu conhecia apenas um ou quem sabe dois dos modelos pedagógicos descritos por Becker. A pedagogia diretiva foi para mim berço da minha aprendizagem e ao ler o texto de Becker, relembro o período enquanto aluno do ensino fundamental até a faculdade. Quando falo em faculdade, pode até causar espanto, mas dentro dela a forma transmissiva e conteudista, continuaram prevalecendo. A teoria era desenvolvida, a carga de exercícios propostos era exaustiva. A Matemática que me foi ensinada há quase 30 anos atrás, continua sendo ensinada da mesma forma ainda hoje e por que isso se mantém por tanto tempo?

Durante um encontro sobre educação, um professor assim resumiu a nossa educação: “Antes de nos tornarmos professores, a bagagem que levamos para dentro da sala de aula, enquanto professores são as mesmas que nos foram ensinadas, enquanto alunos, por isso se durante nossa vida estudantil tivemos uma educação nos modelos pedagógicos, diretiva ou não diretiva, é bem provável que sigamos os mesmos modelos no qual fomos ensinados”. Isso faz com que herdemos modelos defasados de ensino/aprendizagem.

Na melhor das hipóteses, durante os anos enquanto aluno, há a possibilidade que tenhamos a sorte do tipo de professor modelo três, ou seja, com perfil epistemológico de uma pedagogia relacional. No caso da falta de sorte e para que a pedagogia apriorista ou empirista não ocorram, precisamos refletir sobre a prática. Questionarmos sobre a forma de educação existente e qual queremos para nós.


RIC,

É IMPORTANTE QUE TU LEIA MUITAS VEZES O TEU TEXTO. TEM FRASES QUE SE PERDE O FIO DA MEADA.

BOM RELATO DE EXPERIÊNCIA.

CONVERSA COM TEUS COLEGAS SOBRE A PROPOSTA DE VARIAÇÃO A CADA SEMANA.

NA PRÓXIMA SEMANA TE PROPONHO QUE RETOMES A VARIAÇÃO SUGERIDA PARA ESTA ATIVIDADE.

FORTE ABRAÇO,

JA

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