segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Behaviorismo e Inatismo

Por Silvana L. P. Iahnke

Os textos apresentam duas tendências epistemológicas diferentes que procuram explicar como ocorre a aprendizagem. No inatismo, o homem é visto como um ser que se encontra completo (pronto) desde o seu nascimento. Sua aprendizagem decorre da sua bagagem genética. O professor, nesse contexto, será um facilitador que deverá ajudar naquilo que for necessário para “despertar” essa herança genética, não sendo então culpado se o discente não aprender. Já no behaviorismo a aprendizagem se dá de acordo com os estímulos empregados no processo de ensino e <- OPS, E A VARIAÇÃO? de aprendizagem. O aluno poderá aprender qualquer conteúdo, desde que seu comportamento seja condicionado (através, por exemplo, da repetição) com estímulos coerentes as respostas desejadas.

No doutorado irei trabalhar com a questão da aprendizagem com suporte a mobilidade num meio ubíquo na educação presencial e não presencial. Nesse sentido, é importante conhecer as teorias da aprendizagem, já que de uma forma ou de outra, elas nos fornecem princípios que contribuem para a nossa formação. Pessoalmente, acredito que a aprendizagem é um processo contínuo, que se dá através da interação do professor com seus alunos (como também entre os próprios alunos), onde a construção e/ou reconstrução do conhecimento é feita com base nos conhecimentos prévios de nossos educandos e das suas relações com o meio em que vivem.

Contudo, apesar de não ser apriorista ou behaviorista, os textos trazem informações que são relevantes e importantes para pensarmos em como a aprendizagem realmente ocorre. <- É IMPORTANTE SABER O QUE SE É, MAS TAMBÉM É CRUCIAL SABER O QUE NÃO SE ÉNão concordo que essa decorra de uma bagagem genética, mas acredito que quando a carga genética do educando é falha, ou seja, quando esse indivíduo possui algum defeito genético, com certeza o seu processo de aprendizagem será diferente dos demais. Outro ponto interessante é a questão dos estímulos x respostas. Não creio que a aprendizagem dependa apenas desses fatores juntamente com o meio, mas fico refletindo se o que fazemos em sala de aula não é uma maneira “behaviorista” de dar aula, já que estimulamos nossos alunos através de perguntas e desafios esperando suas respostas. Em particular, nas disciplinas de matemática, não empregamos a repetição de atividades visando exatamente que os discentes aprendam com esses exercícios?

SILVIA,
BOA ESCRITA ;)
OBRIGADO POR MANTER-SE NO ESPAÇO DESTINADO :)
JA

Nenhum comentário:

Postar um comentário