sábado, 28 de agosto de 2010

Texto da Roberta

Nesta semana, <- sem essa vírgula estão em debate duas diferentes epistemologias. De um lado, o inatismo, onde <- no qual a aprendizagem se dá pela carga genética que o indivíduo tem. Isso quer dizer que vamos aprender apenas aquilo que nossos pais e antepassados tiverem nos transmitido por herança genética. De outro lado, o behaviorismo, onde <- no qal as aprendizagens ocorrem pela interação NÃO. NÃO É UM PRINCÍPIO DE INTERAÇÃO. É UM PRINCÍPIO DE AÇÃO DO MEIO SOBRE O SUJEITO.com o meio, através das estimulações podendo ser reguladas pelo reforço.
Muitas vezes professores, <- SEM ESSA VÍRGUAL AQUI acreditam que quando seus alunos não aprendem isto é devido a sua carga genética. Nestes casos vemos a influência do inatismo, mesmo que de forma inconsciente, na prática pedagógica escolar. Isso levará o professor a desistir de determinado aluno, ensinando uniformemente para quem aprende.
Como meu estudo é sobre o ensino de ciências nos anos iniciais, isto muito me interessa. Se desde os anos primários <>da escolarização, um aluno for rotulado como incapaz de aprender ciências, por exemplo, como podemos imaginar seu futuro na escola? É POR QUE NORMALMENTE É SOBRE AS CIÊNCIAS QUE CAI ESSE RÓTULO
Por outro lado, é possível perceber em algumas outras práticas pedagógicas a influência de um conhecimento muito limitado da teoria do behaviorismo radical de Skinner. Muitas pedagogas entendem esta teoria como sendo limitada apenas a premiações ou castigos. Embora Skinner tenha feito críticas as punições escolares, em geral sua teoria passou a ser conhecida desta forma: Aluno acertou a resposta ganha um presente, aluno errou, deve ser privado de algo ou punido. De certa forma, ser privado de algo está dentro da teoria de Skinner, como uma maneira de reforçar negativamente uma resposta. Isso, porém, não significa que ele pensasse em castigo.
A teoria do behaviorismo nos ajuda a compreender nosso comportamento diante da interação com o meio. Para a educação, pode auxiliar a compreender como determinados estímulos poderão gerar respostas variadas, e como, através do reforço positivo ou negativo, é possível alterar as respostas aos estímulos recebidos (condicionar – aprender). Porém, para o ensino de ciências nos anos iniciais, a meu ver, esta teoria ainda apresenta limites. Se o professor entender que a aprendizagem está entre “uma ação e seu efeito” (p. 49) ele entenderá que a ciência é algo pronto e que existe apenas uma resposta certa a ser ensinada dentro de cada conteúdo.<- EXATAMENTE ISSO E O QUE SUPÕE O PROFESSOR BEHAVIORISTA Não haverá espaço para muita criatividade, e todas as formas de exercícios e atividades estarão condicionadas em mostrar a resposta ideal e minimizar as possibilidades de respostas alternativas ou, “erradas”. Isso certamente reforça a idéia de ciência hegemônica. <- E NÃO É ESSE O PRINCÍPIO DA CIÊNCIA MODERNA. Este é um limite epistemológico, porque o professor que pauta sua ação pedagógica e metodológica nesta teoria, acredita que a aprendizagem ocorre “de fora para dentro”, e de forma condicionada, através de reforços. <- PERFEITA ESSA FRASENas suas aulas, não haverá espaço para a construção, para o pensamento crítico, para a iniciativa criativa.
O que tenho visto em minha pesquisa é o condicionamento a uma determinada resposta sem questionamento, mesmo que a evidência de seu erro esteja “na nossa cara” todos os dias. Por exemplo: A clássica informação de que o Sol está a pino sempre ao meio dia. É possível facilmente verificarmos que é falsa. Mas o que ocorre? Na aula, o professor ensina que o Sol fica a pino todos os dias ao meio dia e por isso sabemos que é meio dia. Acostumado com aquilo que ensina, e sem nunca ter tido oportunidade de aprender a questionar, o professor não vê motivo para pensar se é ou não verdade. O aluno, por sua vez, condicionado a crer que o professor e o livro falam “a verdade”, e que a ciência não erra, passa a incluir aquela informação como sendo verdadeira, e não vê motivos para questioná-la. O resultado disto é que professores e alunos passam suas vidas recebendo informações erradas e não as questionam, mesmo que seja fácil perceber o erro com uma simples observação. Talvez isto seja resultado da crença de que o aprendizado seja limitado a apenas ser aquilo que está entre a ação e seu efeito. Se um aluno questiona o fato do Sol passar a pino todos os dias, certamente o professor vai tentar reforçar negativamente esta atitude, fazendo com que esse comportamento não se repita. Por isso, para o ensino de ciências, o inatismo e o behaviorismo são muito limitantes, e não correspondem satisfatoriamente aos objetivos atuais que temos para a educação científica. E QUAIS SERIAM ESSES OBJETIVOS ATUAIS?


ROBERTA,
FUI DUPLAMENTE ROUBADO: NO TAMANHO DO TEU TEXTO E NO USO DO "E". ATENÇÃO A VARIAÇÃO DE ESTILO ;)
BOA ESCRITA. ESTÁ MAIS LIMPO O TEU TEXTO.
JA

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