segunda-feira, 30 de agosto de 2010
VARIAÇÃO DA SEMANA DE 31 DE AGOSTO
Texto Franciele Almeida
Sendo que nesta teoria de ensino muda seu enfoque tradicional, passando o aluno como detentor do poder, sendo que a aprendizagem se dá conforme sua vontade. Portanto o professor torna-se um facilitador, tendo que respeitar a autonomia daquele aluno.
Este método de que o aluno aprende por si, tira toda a responsabilidade do professor. Se o aluno não aprende é porque tem algum problema de aprendizagem, nunca são seus métodos que estão errados.
Entretanto, essa metodologia de ensino não se encaixaria em uma sala de aula com alunos com Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Por serem crianças que não conseguem ter uma concentração em uma determinada coisa, é necessário que os professores elaborem práticas pedagógicas que a atenção do aluno como jogos, aulas praticas, eles conseguindo construir ou visualizar a atenção deles ficará focalizada naquilo, então adquirindo um aprendizado.
As crianças com TDAH são muito inteligentes, no entanto apesarem ter pais de variadas profissões não possui um “dom” para determinadas atividades, principalmente por possuírem problemas de atenção e inquietude. Talvez com esse tipo de transtorno é preciso que o professor proponha temas para as atividades, até mesmo porque a maioria das crianças com TDAH não possuem um interesse em um determinado assunto, mas sim por vários ao mesmo tempo, embora começam a fazer várias atividades ao mesmo tempo não terminam nenhuma, pois sua atenção é desviada rapidamente. Já no Behavorismo o sujeito é capaz de aprender qualquer coisa, desde que seja condicionado. Skinner não leva em consideração o que ocorre na mente do individuo durante o processo de aprendizagem, sendo o que interessa é o comportamento de estimulo/resposta. Em minha opinião nenhuma das duas epistemologias encaixa-se em uma sala de aula possuem alunos com TDAH, pois uma a inteligência é hereditária e a outra diz que o meio em que está inserido interfere no seu aprendizado, quando lidamos com déficit de aprendizagem talvez tenhamos que dar uma mesclada em várias teorias para que estes alunos aprendam.
Texto MIchele Fersula
Identificar os modelos pedagógicos presentes nas atividades práticas desenvolvidas nos cursos de licenciaturas em ciências naturais é extremamente necessário <- ISSO TORNA HOOLYWOODWIANO O TRABALHO. para conhecer os pressupostos epistemológicos que regem a prática docente <- A PRÁTICA DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS? A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES OU AS FUTURAS PRÁTICAS DOS ESTUDANTES EM FORMAÇÃO?. Em geral os professores iniciantes se valem de métodos pedagógicos que são experienciados em sua formação acadêmica assim como também daquelas experiências que lhes forma marcante no período escolar. <- MUITO BOM. CITAR FONTE.
As atividades práticas quando elaboradas com base em um objetivo, atuam como um mecanismo auxiliar no processo de ensino. Porém, concepções epistemológicas equivocadas promovem o emprego incorreto desta importante ferramenta. Nota-se desta forma o emprego de práticas sem objetivo pedagógico. O texto “Aprendizagem e Inatismo” destaca exatamente uma destas concepções a apriorista. Com base neste modelo epistemológico vários autores como Wertjeimer (1880-1943), Kohler (1887-1967), Koffka (1886-1941), Lewin (1890-1947) e Rogers (1902-1987) defendem o inatismo, teoria em que a ideia de que cada indivíduo já traz consigo todo o seu conhecimento é defendida. NÃO É LEGAL COMEÇAR UMA FRASE COM OU SEJA, ISSO DEVERIA SER A CONTINUACAO DA ANTEIOR Ou seja, a inteligência, aptidão e <- OPS, FUGIU DA VARIAÇÃO habilidades são características hereditárias. Em uma situação pedagógica, o professor atua como um facilitador do processo de aprendizagem aja visto que o aluno precisa somente de um despertar para o conhecimento. Nesta perspectiva, o docente da graduação promove uma prática baseada naquilo que possa servir para despertar o conhecimento dos futuros professores.
O behaviorismo trata do comportamento do indivíduo como forma de reprodução de resposta a um estimulo. Esta tendência teórica serve de apoio para a epistemologia empirista, em que o meio externo produz uma resposta interna em forma conhecimento. Sabendo que este modelo epistemológico alicerça a pedagogia diretiva. Entende-se que as práticas desenvolvidas nos cursos de formação de professores onde os docentes seguem este modelo, as atividades servem apenas para transmitir algum conhecimento, algo oriundo do meio externo ira <- ACENTO produzir uma resposta em forma de conhecimento.
Suzi
A estratégia de ensino usada pelo professor em suas aulas depende da crença que ele tem sobre como o aluno aprende. <- ISSO É O SUCO DO QUE VIMOS ATÉ AQUI.
Na concepção epistemológica apriorista entende-se aprendizagem como um dom ou talento. Nessa perspectiva, o professor não trabalha nas estruturas cognitivas e afetivas do aluno, ele apenas desperta o conhecimento que sempre esteve ali. Caso isso não ocorra, alega-se que o aluno não aprende por um problema inerente a ele, como se o ensino não pudesse mudar essa condição. Aqueles que são considerados menos capazes são deixados ao longo do caminho e param de receber atenção, levando a exclusão. Essa abordagem tira do professor a responsabilidade sobre a aprendizagem dos alunos, sendo então atribuída a outros fatores que não podem ser mudados.
O Behaviorismo, análise experimental do comportamento, dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente. Os professores que seguem a teoria comportamentalista acreditam que os estudantes precisam de estímulos como “estrelinhas” ou outros incentivos para que respondam de forma adequada a proposta do professor. Sendo a aprendizagem uma forma de modificação de comportamento, a responsabilidade do professor restringe-se a construir um ambiente em que o comportamento correto do estudante seja reforçado. Por outro lado, os comportamentos não desejados do estudante, podem ser modificados através da punição ou da remoção dos eventos de reforço que mantém aquele comportamento. Há dois tipos de reforços: o positivo e negativo. O reforço positivo ocorre quando a presença de um estímulo aumenta a probabilidade de determinada resposta, por exemplo, quando a professora elogia o aluno que responde corretamente uma pergunta. O reforço negativo é quando aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua, por exemplo, quando um aluno tira notas baixas, ele muda seu comportamento, passando a estudar.
Texto Raquel Massot Siqueira
Nesta semana estudamos dois textos que tratam sobre Teorias Epistemológicas, apresentando diferentes teorias que procuram explicar como ocorre a aprendizagem.
No primeiro texto “O behaviorismo”, John B.Watson estudou na psicologia que o termo bahavior <- OPS, É COM "E" BEHAVIOR significa comportamento, este deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. O comportamento passou a ser objeto da psicologia, o behaviorismo foi modificando o sentido desse termo. Hoje entende-se que comportamento é uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu fazer acontece. Um importante behavioristas que sucede Watson é B.F.Skinner. Skinner apresentou vários conceitos para os estudantes de psicologia tais como, comportamento respondente, comportamento operante, reforçamento, controle de estímulos. A aprendizagem para o behaviorismo acontece a partir das interações do sujeito com o ambiente, o mesmo é capaz de aprender, desde que seja condicionado a isto. Este condicionamento se da <- ACENTO através do treinamento para realizar determinada operação. Com isto deve repetir tantas vezes quanto for necessário até que consiga aprender determinada atividade.
De acordo com Silva (2010), o texto “Aprendizagem e inatismo” nos diz que inatismo é uma teoria que defende a existência de ideias, capacidades ou atitudes que nascem com o homem, sem necessidade da experiência ou da aprendizagem, ou seja, o homem é um ser pronto. Os teóricos do Inatismo defendem uma concepção de aprendizagem apriorista, esta aprendizagem vai estabelecer uma relação em que o sujeito vai atuar ou agir sobre o objeto. Como o aluno vai conhecer não importa, e sim é que ele conhece. O professor tem um ensino desautorizado, interfere o mínimo possível, eximindo-se do papel de interventor, trabalha de acordo com a necessidade do aluno e não apenas para cumprir o currículo. A aprendizagem no inatismo é o resultado do interesse do aluno.
OK RAQUEL, TEXTO DE SÍNTESE. CAPTURASTE AS IDEIAS. APENAS VOU PEDIR QUE OBSERVE A VARIAÇÃO DA SEMANA.
JA
INATISMO x BEHAVIORISMO
O Inatismo, diz respeito ao sujeito que já nasce pronto, ele ao nascer já possui o dom, a aprendizagem é herdada, , ou seja, se os pais possuem habilidades como cantar, tocar algum instrumento ou possuem facilidade com cálculos matemáticos, ou pior, se os pais são sujeitos que pouco evoluíram, não demonstram habilidades, tiveram fracassos na sua vida, então os filhos estão propensos ao fracasso. <- COLOCARIA VÁRIOS PONTOS FINAIS AO LONGO DESSA FRASE PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO Com isso que foi dito, <- RIC, ISSO UM CACOETE DE LINGUAGEM, NÃO PRECISA DIZER QUE JÁ DISSE parte-se então do principio que essas habilidades são transferidas pelo material genético dos pais. Como já havíamos estudado anteriormente no texto do Becker, essa teoria de aprendizagem é apriorista, ou seja, o sujeito já tem nas suas estruturas tudo pronto, bastando apenas exercitá-las ou por à tona.
O Behaviorista, como foi dito anteriormente, <- HEHEHE CACOETE DE NOVO ele se difere do Inatista na forma como ele aprende. Para o Behaviorista o sujeito é capaz de aprender qualquer coisa, desde que seja condicionado, treinado. No Behaviorismo, o comportamento pode ser “respondente” ou “operante”, o respondente são interações de estímulo-resposta (ambiente-sujeito), são incondicionadas, independem de “aprendizagem”. O comportamento operante pode ser representado por R --> S, onde R é a resposta, S o estímulo reforçador. O reforçamento pode ser positivo ou negativo, aumentando a probabilidade de futura resposta ou no segundo caso removendo ou atenuando. Nesses processos eles podem se dar por extinção ou punição, por extinção a resposta deixa bruscamente de ser reforçada, diminuindo a freqüência ou até mesmo deixando de ser emitida. Um belo exemplo é a paquera, onde a menina que deixa de nos olhar, passando a nos ignorar, nossas investidas tendem a desaparecer. A punição é um estimulo aversivo de um reforçador, podemos citar como exemplo de práticas punitivas utilizadas na educação alguns anos atrás, onde o aluno ajoelhava-se no milho, copiava incansavelmente a mesma coisa ou recebia “reguadas”, com a finalidade de reduzir a freqüência de certas respostas.
Que proveito podemos tirar dessas duas teorias: é que elas são incompatíveis com o que pretendemos para o nosso aluno, para a educação, para processo de ensino/aprendizagem, no Inatismo, a teoria de aprendizagem apriorista, coloca o aluno como sujeito pronto, desvinculado da função do professor. Para o Behaviorista/Comportamentalista, a aprendizagem se dá por fatores externos, pelo ambiente, pelo condicionamento, treinamento, repetição, se partimos deste principio, estaremos adestrando nossos alunos, tolhido de seus direitos de construir seu conhecimento, da interação, da contextualização. <- SUGESTÃO: USAR MAIS PONTO FINAL AO INVÉS DA VÍRGULA. DEIXA O TEXTO COM MAIS FOLEGO.
Tanto para o ensino da matemática como para qualquer outra área do conhecimento, as teorias mencionadas não podem ser adotadas como uma forma eficiente ou como modelo de aprendizado, podemos mencionar casos onde a repetição exaustiva às vezes, é adotada pela educação tradicional, pressupondo que quanto maior número de exercícios propostos pelo professor mais será sua aprendizagem, se assim fosse não teríamos tantas reprovações ou comprovadas pesquisas que mostram que o aluno ao final do ano, pouco recorda da forma como tal problema é feito, se não trabalharmos os exercícios de forma conexa com a sua aplicação, ficaremos longe de uma aprendizagem significativa.
Inatismo e Behavorismo - Resumo Thais Rodrigues
Este método faz com que o professor não se sinta responsável pelo processo de ensino- aprendizagem do aluno, bem como, gera muitas vezes casos de exclusão. quantas <- MAIÚSCULAS vezes já ouvimos professores dizer que aquele aluno que não conseguiu atingir a média porque tem problemas de aprendizagem, afinal seus colegas aprenderam e ele não. Muitos professores acreditam que o não aprender está vinculado a problemas geneticos <- ACENTO Alguns professores traçam o perfil do seu aluno de acordo com a profissão dos pais PONTUAÇÃO AQUI se são filhos de médicos deverão ser bons em ciências, se são contadores deverão ser bom na matemática, porém se seus pais são faxineiros ou cozinheiros serão bons em quê? Dessa forma muitos professores deixam de intervir no desenvolvimento do aluno passando a exclui-lo do mundo do conhecimento.
O behavorismo mostra que nosso comportamento deve estar vinculado com o ambiente. Segundo Skinner todo aprendizado esta relacionado a uma ação que trará um efeito, portanto partimos do pressuposto que toda resposta teve um estímulo. Muitos professores incentivam seus alunos dessa maneira. Por exemplo se todos resolverem os exercícios em silêncio e rápido poderão ir brincar no pátio. Muitas são as formas de incentivar um comportamento seja através de notas, de reforços negativos ou positivos, de punições, de discriminações ou generalizações.
A colaboração que os textos trazem ao meu projeto de pesquisa e que o sujeito precisa estar inserido num ambiente que propicie o seu aprendizado com professores-tutores que sejam mediadores do conhecimento e não apenas facilitadores.<- QUAL A DIFERENÇA ENTRE SER MEDIADOR E FACILITADOR? Afinal estamos inseridos num mundo que cada vez mais utiliza a tecnologia seja em ambientes educacionais ou em atos cotidianos do ser humano. Porém o texto sobre inatismo reforça o meu pensar de que o ensino pode modificar a realidade de qualquer pessoa, porque todos somos inacabados, ou seja, capacitados a aprender.
Texto Daniel C Tavares
Os textos lidos apresentam duas concepções diferentes para a aprendizagem. A primeira percepção seria o inatismo, sustentando o homem como um ser completo, pronto desde o nascimento, carecendo, apenas, de um período de maturação para o desenvolvimento pleno de suas estruturas. O professor passa a ser considerado um facilitador, que não determina o que deve ser ensinado e aprendido, irá, apenas, ajudar com o necessário intervindo somente quando solicitado ou quando realmente a intervenção torna-se necessária.
A segunda teoria da aprendizagem denomina-se o behaviorismo, esta é fundamentada em comportamentos observáveis e repetidos até que se tornem automáticos. A aprendizagem é definida como a aquisição de novos comportamentos. Os indivíduos reagem reflexivamente ao ambiente. A mente é vista como uma caixa preta, ignorando a probabilidade de acontecimento de processos mentais. O professor deve analisar as respostas dos alunos fornecendo uma contribuição positiva ou negativa, com a intenção de aumentar a probabilidade da resposta desejada posteriormente.
Uma das maiores imprecisões que vivenciei no ensino a distancia, é de como aplicar os modelos epistemológicos de aprendizagem. Focando no inatismo, de que maneira podemos transmitir o conhecimento, já que o ensino caracteriza-se através da apresentação de conteúdos fundados de acordo com a lógica do professor? Com que ferramentas podemos aferir o quanto de informação passada foi atida na memória dos alunos? Como mediremos o estoque de informações acumuladas, o grau de aprendizagem? Utilizando um enfoque behaviorista de que a aprendizagem é um comportamento observável alcançado de forma mecânica e automatizado através de estímulos e respostas. Com que ferramentas alcançaremos êxito na aprendizagem e na avaliação?
A aprendizagem e avaliação no ensino a distancia possuem pontos fortes tais como: autodidaxia, autonomia e pesquisa. Porém, ao utilizar um modelo epistemológico, os princípios de cada modelo devem ser observados e adequados às ferramentas atualmente disponíveis mesmo que as ferramentas não estejam preparadas para tais fins.
Daniel C Tavares.
DANIEL, 3 COISAS:
1) PROCURE ATENDER A VARIAÇÃO PROPOSTA PARA A SEMANA.
2) BELO DOMÍNIO DOS CONTEÚDOS.
3) POR FAVOR, TRAGA ESSA DISCUSSÃO DOS MODELOS DA EAD PARA A AULA!!!!!
JA
Texto de Cristina
Behaviorismo e Inatismo
O termo Behaviorismo foi criado por Watson (1913) para denominar uma tendência teórica, similar a Comportamentalismo, Teoria Comportamental, entre outros, ficando assim o comportamento postulado como objeto da Psicologia. O comportamento dava consistência a Psicologia como ciência, com objeto observável, mensurável com experimentos que poderiam ser reproduzidos. Comportamento passa a ser entendido como interação entre aquilo que o sujeito faz (respostas) e o ambiente (estímulos) onde o seu “fazer” acontece.
Inatismo, baseado na epistemologia apriorista, postula que o sujeito é um ser completo ao nascer, que seu conhecimento faz parte de sua bagagem hereditária. Nesta concepção, o indivíduo somente tem que exercitá-lo para seu desenvolvimento e aprendizagem.
Se considerarmos os conceitos do behaviorismo, podemos qualificar nossa ação de ser professor pelas conseqüências criadas por esta ação. Assim se esta ação for prazerosa poderemos desempenhá-la com maior qualidade. Se nosso aluno estiver motivado, nossa ação será um estímulo reforçador ao seu aprendizado. Neste contexto a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Assim poderá se desenvolver um ensino utilizando o reforço positivo com técnica para incentivar a aprendizagem. Poderíamos utilizar o procedimento de extinção como técnica para diminuir a freqüência de respostas não adequadas dentro de um processo de ensino. Em nossa ação como formador, levar o licenciado a compreender que a punição leva a supressão temporária da resposta sem alterar a motivação, substituí-la por procedimentos de instalação de comportamento desejável. Como seria o ensino neste contexto?
Se considerarmos os conceitos do inatismo teremos um professor desautorizado, atuando como facilitador que tem justificativa para o fracasso escolar dos estudantes. Já o aluno, determina a ação, tem seu conhecimento despertado (ou não) por insights. Esta prática de ensino penso, ser pouco utilizada em sala de aula, entretanto a argumentação de incapacidade do aluno como justificativa da ação do professor, com certeza, é usada.
OI CRISTINA,
É IMPORTANTE TER CLARO QUE QUANDO NOS VALEMOS DAS IDEIAS BEHAVIORISTAS OBTEMOS OS RESULTADOS ESPERADOS. TODAVIA, QUE RESULTADOS SÃO ESSES?
PENSEMOS JUNTOS SOBRE ISSO?
JA
Behaviorismo e Inatismo
Os textos apresentam duas tendências epistemológicas diferentes que procuram explicar como ocorre a aprendizagem. No inatismo, o homem é visto como um ser que se encontra completo (pronto) desde o seu nascimento. Sua aprendizagem decorre da sua bagagem genética. O professor, nesse contexto, será um facilitador que deverá ajudar naquilo que for necessário para “despertar” essa herança genética, não sendo então culpado se o discente não aprender. Já no behaviorismo a aprendizagem se dá de acordo com os estímulos empregados no processo de ensino e <- OPS, E A VARIAÇÃO? de aprendizagem. O aluno poderá aprender qualquer conteúdo, desde que seu comportamento seja condicionado (através, por exemplo, da repetição) com estímulos coerentes as respostas desejadas.
No doutorado irei trabalhar com a questão da aprendizagem com suporte a mobilidade num meio ubíquo na educação presencial e não presencial. Nesse sentido, é importante conhecer as teorias da aprendizagem, já que de uma forma ou de outra, elas nos fornecem princípios que contribuem para a nossa formação. Pessoalmente, acredito que a aprendizagem é um processo contínuo, que se dá através da interação do professor com seus alunos (como também entre os próprios alunos), onde a construção e/ou reconstrução do conhecimento é feita com base nos conhecimentos prévios de nossos educandos e das suas relações com o meio em que vivem.
Contudo, apesar de não ser apriorista ou behaviorista, os textos trazem informações que são relevantes e importantes para pensarmos em como a aprendizagem realmente ocorre. <- É IMPORTANTE SABER O QUE SE É, MAS TAMBÉM É CRUCIAL SABER O QUE NÃO SE ÉNão concordo que essa decorra de uma bagagem genética, mas acredito que quando a carga genética do educando é falha, ou seja, quando esse indivíduo possui algum defeito genético, com certeza o seu processo de aprendizagem será diferente dos demais. Outro ponto interessante é a questão dos estímulos x respostas. Não creio que a aprendizagem dependa apenas desses fatores juntamente com o meio, mas fico refletindo se o que fazemos em sala de aula não é uma maneira “behaviorista” de dar aula, já que estimulamos nossos alunos através de perguntas e desafios esperando suas respostas. Em particular, nas disciplinas de matemática, não empregamos a repetição de atividades visando exatamente que os discentes aprendam com esses exercícios?
Texto César Vaghetti
Cláudia Schutz
A teoria inatista acredita que o homem já nasce pronto (biologia, herança genética), necessita apenas de um período de maturação para seu desenvolvimento. Dessa forma a escola deve respeitar e permitir que o aluno desenvolva sua própria forma de aprender. Esse aprendizado se dá através de insights (conhecimento sempre esteve presente no indivíduo, esse precisa apenas de um momento para que ele apareça).<- ESSE RECURSO DE USARA PARENTESES ESTÁ DEIXANDO TEU TEXTO TRUNCADO Tirando do professor e dos seus métodos de ensino a responsabilidade sobre a aprendizagem do aluno, já que esta é atribuida a fatores que não podem ser mudados. A teoria do comportamento coloca que os organismos ajustam-se aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Essa teoria iniciou com Watson mas <- POXA, TE REVOLTASTE CONTRA A MINHA SUGESTÃO DE VARIAÇÃO :( teve como grande representante B.F. Skinner, que formulou uma série de conceitos como: comportamento respondente, estímulos - resposta, ambiente -sujeito, comportamento operante, reforçamento (positivo e negativo) entre outros.
A segunda teoria baseou muitas das práticas pedagógicas utilizadas hoje nas escolas. Estímulos - reposta (notas e outras incentivos para que o aluno cumpra suas tarefas), padrões uniformes para alcançar o objetivo que o professor estabelece para a classe, sem levar em conta as diferenças presentes na sala de aula. Sendo assim a aprendizagem seria uma forma de modificação do comportamento, e ao professor cabe construir um ambiente onde o comportamento dito correto do aluno seja reforçado.
O Trabalho que pretendo desenvolver quer justamente analisar as transformações pedagógicas ocorridas ou não <- VER O POST DA CARLA SOBRE ESSE "OU NÃO" a partir de um novo referencial curricular denominado "Lições do Rio Grande" nas atividades diárias dos professores. Esse referencial coloca as disciplinas por áreas de conhecimentos, para que estas trabalhem de forma interdisciplinar. Torna o aluno o agente principal do processo de aprendizagem, ao contrário do que as duas teorias acima citadas colocam o professor tem um papel decisivo no processo de aprendizagem do aluno, juntamente com suas práticas e modelos pedagógicos.
O professor passa a ser um mediador entre o aluno e o conhecimento, ele proporciona condições para que o aluno construa seu conhecimento independente de sua herança genética, a partir de atividades do seu cotidiano que dispertem seu interesse. Claro não podemos esquecer de citar que esse novo referencial como a maioria das teorias da área de educação, foi feita sem a participação dos professores, sem avaliar as reais condições de trabalho que disponibilizam, tornando assim muitas vezes sua prática deficitária.
CLÁUDIA,
Postagem Robson Porto
E NÃO TE PARECE INTERESSANTE VER QUE PRESSUPOSTO DE APRENDIZAGEM EXISTE NESSES PLANEJAMENTOS E OBJETIVOS?
Robson Porto.
Fabrício
Resumo Giulia
O inatismo considera que o homem já nasce pronto, ou seja, quase não sofre transformação. Estudiosos do inatismo defendem uma concepção de aprendizagem apriorista, tema já abordado em aulas anteriores. De acordo com essa teoria, o meio em que vivemos pouco interfere no processo de desenvolvimento das pessoas. O desenvolvimento do conhecimento compete restritivamente ao sujeito. O professor tem a função de facilitador. Desta forma, só interfere no aprimoramento do conhecimento e a maturação das potencialidades. Cria-se na sala de aula um ambiente de preconceitos. Os alunos que não aprendem, são rotulados por serem desprovidos de conhecimentos que deveriam ter trazido em sua bagagem hereditária. Neste aspecto, a responsabilidade de ensinar deixa de ser do professor. A capacidade de aprender ou não <- AI AI AI VEJA O POST DA CARLA é justificada por talentos ou problemas que o aluno apresenta. A aprendizagem apriorista nos leva a pensar que o ensino não tem mais jeito. O professor perde sua função. O aluno que não apresenta capacidades e habilidades para determinada área deve ser deixado de lado. Não vejo o ensino de Ciências baseado no inatismo. Durante minha experiência em Escola Pública Técnica Federal, tive alunos de diferentes classes sociais, onde o desempenho apresentado não se limitava ao poder aquisitivo, cultura ou laços parentais. Por isso, não acredito que a bagagem hereditária seja um fator determinante para a construção do conhecimento. Percebo que a aprendizagem é algo que nos remete a transformação. Transformação só ocorre se interagirmos <>com o meio. Os alunos devem ser remetidos a desenvolver respostas agindo sobre determinados eventos. <> Visto que a ação não depende exclusivamente do que o aluno traz em seus genes e sim de como ele reage diante das situações. Não acredito que apenas criar condições desperte a aprendizagem.
A outra tendência epistemológica estudo de nosso texto é o Behaviorismo, o qual entende que o comportamento se dá pela interação indivíduo-ambiente. Particularmente, por não entender que o comportamento seja uma ação isolada do sujeito, e sim uma interação entre o que o sujeito faz e o ambiente, tenho essa tendência pedagógica como uma útil ferramenta nas problemáticas relações sala de aula. Esta teoria de aprendizagem tem como destaque o psicólogo B. F. Skinner (1904-1990). Skinner chamou sua linha de estudo como behaviorismo radical, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento por meio da análise experimental do comportamento. Sua proposta defendia que o comportamento é decorrente da ação do indivíduo sobre o ambiente. Com isso desenvolveu uma nova unidade de análise de sua ciência: o comportamento operante. Segundo este, quando estamos diante de alguma necessidade o organismo age sobre o meio produzindo consequências que levam a aprendizagem dos comportamentos. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências criadas pela nossa ação, é o estímulo reforçador, chamado reforço. O reforço é toda alteração ambiental, que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. Pode ser positivo ou negativo, porém sempre tornam o comportamento mais freqüente.
Esta linha de aprendizagem está mais próxima da realidade de uma aula de Química. Como exemplo, podemos citar fatos que ocorrem no primeiro ano de Cursos Técnicos Integrados. Geralmente temos turmas muito heterogêneas. Alunos vindos de Escolas Particulares e Públicas, diferentes realidades culturais e sociais. Nesta realidade, se for seguida a linha do inatismo, a aula vai ser dada para poucos alunos, deixando de lado muitos. A cultura que predomina entre os alunos que entram nas Escolas Públicas Federais é a do “sonho”. Querem realizar o sonho dos pais ou seguir o exemplo de um irmão, vizinho ou amigo que teve realizações profissionais ao sair da Escola Técnica. A Escola serve como um “realizador de sonhos” ou pelo menos apostam nisso. Outra situação dentro desta realidade são os alunos que passaram a maior parte da vida escolar em Escola pagas. Estes vêem a Escola Pública como um “reforço” nos estudos, a garantia de uma colocação na Universidade. Diante de tantas diferenças, acredito que o ambiente possa servir como um fator determinante na aprendizagem. A necessidade de reagir diante de uma nova realidade poderá permitir que os alunos aprendam os conteúdos a partir da ação sobre o meio.
A análise dos dois textos me leva a pensar que o Ensino de Química não se limita a esta ou aquela epistemologia de aprendizagem. A aprendizagem não deve condicionar respostas e sim levar os alunos a pensamentos críticos. A teoria de aprendizagem aplicada pelo professor envolve um elaborado estudo frente às diferentes situações que enfrentará na sala de aula.
domingo, 29 de agosto de 2010
INATISMO, EMPIRISMO E COMPORTAMENTALISMO
Postado por Celso Luiz Lopes Rodrigues
A natureza da aquisição do conhecimento tem sido causa de controvérsia milenar. Já Platão e Aristóteles pensavam diferentemente. O primeiro dava importância à intuição. Dizia que já nascemos com idéias que só precisam ser despertadas. Pode ser chamado “inatista”. O segundo, defendia que o homem ao nascer seria como uma “folha em branco”. Todo o conhecimento humano seria adquirido em função da mediação dos sentidos na relação com o meio. Por isso, lhe caberia o rótulo de “empirista”. <- OK. BOA SACADA.
O artigo Psicologia: como os behavioristas a vêem, de John B. Watson, de 1913, inicia o chamado comportamentalismo (behaviorismo), corrente dos estudos psicológicos que tem o comportamento como objeto. A partir daí, do ponto de vista da Psicologia, o jogo entre inatismo e empirismo ganha novo lugar por onde se mover: uma vertente funcionalista, de uma psicologia sem alma e sem mente, cujo objeto (o comportamento) é apenas função de variáveis do meio, aspirando à construção de procedimentos de previsão e controle, como prezam as ciências ditas estabelecidas. Mais tarde, o comportamento deixa de ser visto como algo individual: passa a ser definido como uma interação entre sujeito e ambiente. O sujeito se constitui produto e produtor, em ambos os sentidos da interação.
O mais importante behaviorista foi Burhus Fredrick Skinner. Ele construiu todo um aparato teórico e metodológico para o estudo experimental do comportamento. Como resultado de seu trabalho, eliciou entendimento dos termos “estímulo” e “resposta”, identificou os comportamentos ditos “operante” (voluntário e agente sobre o meio), “respondente” (reflexo ou involuntário, de resposta a estímulo ambiental) e de “reflexo condicionado” (repetição automática de um comportamento de resposta visando causar a repetição de um estímulo), além dos procedimentos ditos “reforço positivo”, que é uma ação do meio sobre o sujeito aumentando a probabilidade de uma resposta que produza a mesma ação, e “reforço negativo”, que visa diminuir a probabilidade da resposta, podendo ser esquiva (evitar o estímulo) ou fuga (anulação do estímulo). Para controle comportamental, aliado aos reforços, são identificados procedimentos de extinção (cancelamento de um reforço, causando a gradual cessação da resposta) e de punição (imposição de ação que venha a inibir um reforço positivo, ou remoção do mesmo reforço). O que desqualifica a eficácia da punição é que ela se caracteriza especialmente por procurar eliminar a resposta, SEM atuar sobre o estímulo, que pode continuar ocorrendo.
Uma conclusão interessante da modelagem propiciada pelo comportamentalismo é que cada pessoa se comporta de modo único, ainda que no mesmo ambiente que outras, e também que uma pessoa pode modificar o comportamento de outra, mudando o ambiente em que esta vive.
A explicação de certos fenômenos humanos pode mudar radicalmente conforme a tese que se adote. Em particular, as metodologias da educação podem aceitar ou validar hipóteses até contraditórias. Pelo inatismo, só podem ser desenvolvidas aptidões preexistentes. Poder-se-ia falar em ser uma “peculiaridade do aluno não aprender” um conteúdo, apesar dos esforços do professor, isentando este de alguns graus de responsabilidade. Pelo empirismo, qualquer habilidade pode ser adquirida. O foco seria na qualidade do ensino, quer dizer, da metodologia, passando o aluno a ser um tutelado, absorvendo o professor o encargo de bem planejar, por completo, as experiências educacionais mais efetivas. Outras dimensões humanas têm sua interpretação afetada por essa dicotomia de princípio: a opção ou orientação sexual, o exercício da liderança em grupos, o fenômeno dos superdotados etc. O comportamento supersticioso, por sua vez, pode ser interpretado como tentativas de agir sobre o meio associadas a coincidências que deram margem a uma percepção de conexão estímulo-resposta, condicionando o sujeito a repeti-las na intenção de instituir um reforço positivo. O mesmo acontece ao se imitar (ou “modelar”) o comportamento de outra pessoa visando-se alcançar situação ou status similar à que ela ocupa.
Embora pregasse o emprego do controle comportamental na educação, Skinner condenou desde cedo o procedimento de punição. Enquadrou nessa categoria até os exames quando usados como ameaça, medidores do que o estudante não sabe, instrumentos de coação para fazê-lo estudar. Assim, o aluno busca a fuga, chegando a abandonar os estudos.
Para Skinner, o estudante não aprenderá simplesmente fazendo coisas. Há que se adotar reforços, como reconhecimento dos bons resultados, assegurando acontecimentos de ensino adequadamente planejados e atrativos. Daí a tecnologia do ensino: a máquina de ensinar, o ensino programado, os equipamentos de apresentação didática, a informática na educação. Pelo comportamentalismo, é possível estabelecer rotinas de treinamento muito eficazes, sem apresentações teóricas, oferecendo apenas estímulos que levam a respostas a serem reforçadas, comportamentos considerados adequados para a competência que se deseja desenvolver.
Quanto à postura inatista, para se ter um contraponto, seria o caso de se indagar se Rogers, dentre os educadores de extração mais contemporânea, se enquadraria. É uma questão. À primeira vista, faltando um aprofundamento, não parece ser o caso. Em que ponto do triângulo este se situaria? [798 palavras] <- PESSOAL, ADOTEM ESSA PRÁTICA DO CELSO DE ANOTAR O NÚMERO DE PALAVRAS. É UMA BOA
Refs.: 1. ___. "O Behaviorismo". 2. SILVA, J. A. da. Aprendizagem e inatismo. Disponível em http://cid-592fbdf31311e63f.skydrive.live.com/browse.aspx/.res/592FBDF31311E63F!456 Acesso em 13/08/2010. 3. MILHOLLAN, F. ; FORISHA, Bill E. Skinner x Rogers: maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo, Summus, 1978.
CELSÓ,
TUA ESCRITA É LÍMPIDA, TRANSPARENTE E CLARA. CONSIGO ENTENDER MUITO BEM COMO TE APROPRIASTE DOS CONCEITOS E DAS RELAÇ`OES QUE FAZES. ESTÁ MUITO BEM.
VOU PEDIR PARA TE AVENTURAR MAIS NO ESTILO DE ESCRITA (ESSA SEMANA TINHAMOS NOS PROPOSTO A ELIMINAR O "E").
ESTÁ JOIA. (ESTRANHO ESCREVER ISSO SEM ACENTO)
JA
Resumo Camila Pinto
Texto Carla Crivellaro
Referências:
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo : Cultrix, 1994.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo : Brasiliense, 1995.
SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso sobre as Ciências. Porto : Afrontamento, 1987.