segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Uma construção do Pensamento...

O texto intitulado Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligência e a construção do pensamento racional, nos ajuda a elucidar como este teórico tratava e questionava-se sobre o processo de formação da inteligência do individuo. [Obs.: É melhor que um título citado no texto seja colocado em itálico :-) ]
Fazendo uma busca de sua história o texto nos traz uma breve biografia de Piaget/,/ [ponto] [Obs.: Aqui deve começar uma nova frase :-) ] /este/ [Ele] nasceu em Neuchâtel, suíça, [Maiúscula! ] em 1896. Desde cedo ele mostrou interesse e gosto pela Biologia e pela vida animal, fazendo disto sua formação inicial – Biólogo, passando ainda por áreas como a filosofia. [Obs.: Se 'Biologia' está com maiúscula, 'Filosofia' e o nome de outras disciplinas deverá estar também.] Cabe salientar [ter] ele somente após obter o Titulo de Doutor /,/[Obs.: Esta expressão não tem por que estar com maiúscula.] /foi/ [ido] em busca de /seu/ espaço [para] seu laboratório de psicologia, aonde poderia desenvolver suas experiências, necessárias para verificação de seu sistema.
De 1918 a 1921, Piaget passa [a] buscar a delimitação de um campo de pesquisa psicológica. Para isto, decide entender o motivo pelo qual as crianças encontravam tantas dificuldades para resolver certos problemas. Para conseguir entender essas crianças, adota uma um método de entrevista clínica. Mais tarde ela foi aperfeiçoada e passou a ser chamada de método clínico de entrevista da psicologia genética.
A partir deste momento, passam-se a se desenvolver as primeiras pesquisas sobre o pensamento infantil (1921-1925)/;/ [ponto] As origens da inteligência e a revisão metodológica (1925-1935); A gênese das categorias básicas do pensamento (1935-1955); O centro de Epistemologia Genética (1955-1970); Os mecanismos do desenvolvimento e a síntese biológica (a partir de 1970). [Obs.: Bem, se esses são títulos de trabalhos, deveriam estar em itálico e adequadamente inseridos na frase. Como está, ficaram soltos ao fim do parágrafo, apenas. :-) ]
Após este breve relato histórico, chegamos ao momento onde se busca o Desenvolvimento Ontogenético – trata da natureza – do Pensamento Racional. O elemento pelo qual podemos garantir a continuidade entre as formas biológicas e as formas do pensamento é a ação. Podemos /dizer somente conhecemos/ [afirmar conhecer] um objeto /,/ [somente] se atuarmos sobre ele (assimilação) e ele agir sobre nós (acomodação). Estas interações entre o ser e o objeto /,/ constituem as formas do pensamento. O sujeito acaba por conhecer estes objetos através da assimilação feita por ele a seus esquemas já existentes. Estes esquemas são a unidade básica do funcionamento cognitivo. Mas, ainda assim, /é/ [são] o elemento mais elementar do pensamento humano.
Podemos ainda comentar as duas formas de aprender através da aplicação de [dois] esquemas/:/ (1)/ [ponto] [Primeiro, a ] experiência física: é aquela onde o sujeito interage com o objeto, a fim de compreender suas propriedades físicas, ou seja, esta [quem?] assimilando-o /; (2)/ [ponto] [Segundo, a ] experiência lógico-matemática: o sujeito busca experimentar, com suas próprias ações, o objeto, buscando abstrair suas propriedades. Estas duas maneiras de buscar o desenvolvimento intelectual são diferentes, porém complementares.
Piaget, em suas pesquisas qualitativas, buscava separar os individuas em estádios de desenvolvimento. Estes estádios eram: (1) sensório-motor, permanecendo [o indivíduo] neste, desde o nascimento até os 18/24 meses, aproximadamente/. A/ [, a]tingindo o auge com a construção da primeira estrutura intelectual; (2) inteligência-representativa, compreendida entre os 2 e 10/11 anos de idade aproximadamente, culminando com a construção das estruturas operatórias concretas; (3) estádio operatório-formal, /onde/ [no qual se dá] a construção das estruturas intelectuais próprias ao raciocínio hipotético-dedutivo, permanecendo [até] em torno dos 15/16 anos.
O sujeito consegue passar de estádio quando/:/ se identifique /uma/ [numa] forma de organização mental /, esta estrutura deve ser identificada como correspondente/ [incorporando] a do nível anterior de desenvolvimento, superando-a. Deverá existir certo equilíbrio nos intercâmbios cognitivos do sujeito com o mundo em torno dele e, por último, deverá provar a existência de uma ordem constante de sucessão dos estádios de desenvolvimento.
Em cada estádio avançado o sujeito esta (re)fazendo seus esquemas, buscando um avanço do pensamento. Estas formas de organizar e originar esquemas não são interrompidos com as passagens de “níveis”, elas vão sendo elaboradas em toda vida do sujeito. Estas estruturas operatórias formais são o ponto de partida /às/ [para as] estruturas lógico-matemáticas da lógica e da matemática. Em síntese, o lógico e o matemático formam sistemas formais de suas próprias estruturas operatórias. Elas são o produto de uma construção do ser humano.
As assimilações e acomodações ocorridas no sujeito são uma desestabilização do sujeito no momento no qual ele interage com algum objeto. Quando o sujeito consegue acomodar esta nova informação, ele entrou no processo de equilibração. Estas equilibrações são o processo pelo qual as estruturas cognitivas se constituem e avançam.

Fabrício Monte Freitas

Prezado Fabrício:

Seu texto faz um bom resumo do conteúdo, quase um milagre em tão pouco espaço, o que eu não consegui. Assim, me restringi a fazer sugestões de reescrita visando maior clareza das frases, apenas quanto a questões sintáticas, as quais Você pode ponderar se aceita ou não :-) . As restrições que faço aos sentidos do texto são muito poucas, como Você pode ver acima. Os trechos que penso devam ser excluídos estão /entre barras em vermelho/, e os acréscimos que sugiro estão [entre colchetes em verde]. As observações mais gerais também estão [entre colchetes, em verde, em fonte mínima].

Com saudações,
Celso Rodrigues.

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