Desenvolvimento e aprendizagem nas Progressões
Atualmente o ensino das progressões é, em sua maioria, tratado nas escolas de forma diretista DIRETIVA (empirista), pois são os conteúdos são trabalhados de forma direta, sem que o aluno seja instigado a pensar. Os conceitos e fórmulas são dados e não explorados.
Com a teoria piagetiana, entendemos que esta forma de abordagem da fórmula das progressões prejudica o estudante de assimilar estas ideias, pois não existem estruturas suficientes para equilibrar este novo assunto. Com certeza, existem conhecimentos que permitam ao sujeito entender o principio (ACENTO) dos conceitos deste assunto, pois, em algum momento, ele já se deparou com determinada situação que envolveu a ideia de sucessões, porém sem estar formalizada.
Como exemplo de uma situação em que o sujeito deva pensar a respeito é a de uma família de bactérias que dobra de tamanho a cada dia, sabendo-se que ela iniciou com uma bactéria. Pergunta-se em que dia ela estará na metade de determinado volume, sendo que no décimo dia ela completará este volume. (PONTO DE INTERROGAÇÃO)
Este simples exemplo pode nos ajudar a introduzir o assunto em uma sala de aula onde os estudantes nunca tiveram contato com progressões, mas, provavelmente, já estudaram as bactérias em Biologia. Entendemos que esta construção do conhecimento pode ser trabalhada de forma prática, sem a necessidade de uma colônia de bactérias, podemos utilizar uma folha de papel e irmos dobrando ela até que cheguemos à conclusão do exemplo dado. A folha se torna um instrumento para o entendimento da questão e, ao mesmo tempo, facilita a equilibração do sujeito, através das assimilações e acomodações.
Baseado nisto, cremos que, partindo de situações criadas para o favorecimento da aprendizagem, o sujeito terá maior facilidade em assimilar e acomodar – equilibrando-se – os conceitos trabalhados. Iniciando o trabalho por situações-problemas em níveis básicos E QUAIS SERIAM ESSES NÍVEIS BÁSICOS? de estruturas vamos buscando que o aluno re-equilibre para passarmos a uma nova estrutura. Com isto, vamos avançando no conteúdo e na construção dos esquemas deste sujeito. Ao completarmos os conteúdos de progressões esperamos que o sujeito não necessitasse utilizar-se de formulários ou “colas” para que decore o método que deve aplicar. Queremos que o estudante entenda o funcionamento das progressões e que consiga resolver qualquer situação, diária ou não, de forma em que o seu raciocínio lógico-matemático esteja pronto e capaz de solucionar as situações que por ventura venham a ocorrer.
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