Os impactos das atividades humanas no planeta vêm demonstrando que uma das principais causas é o uso desordenado da terra. Os efeitos manifestam-se nas alterações climáticas, no desaparecimento de espécies importantes, nas catástrofes ambientais, entre outros, apontando para uma crise ambiental que afeta diretamente a vida na terra. Neste contexto, emergem questionamentos sobre o modelo de ciência que fundamenta nossas ações, as relações entre o homem e a natureza, as finalidades da ciência na contemporaneidade e o papel das instituições encarregas de produzi-la, promovê-la e disseminá-la.
Entendemos a ciência como um processo de aprendizado sobre a natureza, em que idéias competem para explicar o funcionamento do mundo e sua unidade de medida são as observações. De acordo com o renomado Ecólogo Eugéne P. Odum, a Ecologia não é mais uma subdivisão da Biologia, mas uma ciência separada que integra organismos, o ambiente físico e os seres humanos, sendo assim, a Ecologia é a ciência que estuda como os organismos interagem entre si e com o mundo natural. Para a humanidade, representa o conhecimento inteligente do ambiente em que vive sendo condição de sobrevivência para nossa complexa civilização. O presente estudo investiga os saberes docentes mobilizados no ensino da disciplina de Ecologia.
O atual cenário global de problemas ambientais demanda o aproveitamento e aperfeiçoamento dos profissionais que trabalham com Ecologia no contexto da educação. Entendemos que as compreensões sobre as interações de mútua dependência entre os seres vivos e o seu meio, demanda a mobilização de conteúdos educativos que vão além do campo conceitual, incluindo mudanças nas formas de ser, conviver, pensar e agir. A questão dos conteúdos abordados pelos professores no ensino da Ecologia, devem ser conceituais, atitudinais e procedimentais, pois estes favorecem, de maneira especial, o trabalho com a questão social e o desenvolvimento de atitudes relacionadas à preservação e à conservação. Por isso os estudos sobre os processos da docência são de fundamental importância em todas as áreas do saber, principalmente, no campo do ensino de ciências, pois o professor/educador contribui com a construção de concepções que influenciam nossas ações no mundo e o desenvolvimento de atitudes relacionadas à preservação e à conservação do meio.
Segundo Piaget, o desenvolvimento do conhecimento é um processo espontâneo e que se relaciona com a totalidade de estruturas do conhecimento Já a aprendizagem apresenta o caso oposto, esta é provocada por situações, ou seja, provocada por um experimentador psicológico, ou por um professor, com referência a algum ponto didático ou por uma situação externa. Assim, Piaget considera que o desenvolvimento explica a aprendizagem. Em outras palavras, a aprendizagem é possível se basearmos a estrutura mais complexa em uma estrutura mais simples, isto é, quando há uma relação natural e desenvolvimento de estruturas e não simplesmente um esforço (SERIA REFORÇO?) externo. Para o autor a assimiliação é fundamental na aprendizagem, o que lhe parece ser a relação fundamental do ponto de vista das aplicações pedagógicas e didáticas.
Os resultados parciais do estudo apontam para a necessidade de análise das implicações epistemológicas da docência em ciências no ensino superior, suscitando reflexões sobre os processos de transposição didática e de tratamento pedagógico dos conteúdos de ensino, buscando a apropriação e produção de conhecimentos contextualizados, complexos e transdisciplinares.
CAMILA, SENTI MAIS FALTA DE RELAÇÃO ENTRE TUA PROPOSTA E O TEXTO. PARECEM-ME DOIS RESUMO.
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