No texto "Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligência e a construção do conhecimento racional" analisado por Coll e Guillerón (1985), mostra que segundo Piaget (1896-1980), o conhecimento é gerado através de uma interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com os objetos. As teorias foram descritas detalhadamente e todas foram comprovadas cientificamente. Sua primeira obra foi publicada em 1918 uma autobiografia na qual mostra um sistema filosófico, demostrando um projeto para elaborar uma epistemologia biológica e filosófica. Em 1923, preocupou-se com a metodologia iniciando assim a observação em seus próprios filhos. Analisando estes, o desenvolvimento da inteligência sensório-motora do nascimento até os 24 meses de idade. Chegando então a conclusão que existe uma verdadeira lógica antes da linguagem, assim se encontrando na ação (fonte da lógica). O desenvolvimento da criança só acontece se obtiver uma reconstrução e uma reorganização da estrutura cognitiva, Piaget demonstrou duas formas de aprender; A primeira é a da experiência física, o indivíduo analisa o objeto e encima de seu esquema dá um significado ao objeto, a segunda é o lógico-matemático através da representação das propriedades do objeto acontece pela assimilação. O desenvolvimento cognitivo faz-se por mudanças de estruturas através de: a Assimilação (o indivíduo sobre influência do meio), a Acomodação (os movimentos do organismo se adequa-se ao meio) e a equilibração (é um processo de regulação entre a assimilação e acomodação). Nas pesquisas desenvolvidas por Piaget foram distinguidos três fases: a sensório-motora abrange crianças de 0 aos 2 anos, a pré-operatório dos 2 aos 7 anos e por fim a operatório-concreto dos 7 aos 11 anos.
Na fase escolar deveria acontecer de forma natural e espontânea a aprendizagem e a construção do conhecimento, e até de certa forma deveria ser um processo prazeroso, porém, muitas vezes isso não acontece. Fica evidente, desta forma, que antes da criança se apropriar de um conhecimento, de um conteúdo, de um conceito, eles são apropriados segundo uma determinada forma que lhe é passada por outra pessoa. Isto é, o primeiro passo do ensino e da aprendizagem é a imitação. Na fase escolar, conforme Piaget (1976), a criança reorganiza seu pensamento e deixa de confundir o real com a fantasia. Tem inspiração na realidade concreta e nela vê os exemplos que compõe o seu aprendizado. Apresenta raciocínio predominantemente descritivo e intuitivo, partindo do geral para o específico, e interioriza algumas regras sociais e morais que vão conduzindo seu modo de vida. A organização mental fica cada vez mais integrada, e a flexibilidade de pensamento permite diversas aprendizagens. As análises lógicas tornam-se constantes, e o sentido de construção passa a ser o ideal de vida. As birras e a imposição de vontades próprias começam a aparecer, assim como situações de conflito entre professor e aluno.
O professor deve estar atento para identificar a causa da não aprendizagem e pedir ajuda quando esta se fizer necessária. Quando consideramos a criança devemos verificar suas condições físicas e emocionais. Sendo suas possibilidade de aprender se dispõe de recursos cognitivos apropriados para a fase em que se encontra. O transtorno ou distúrbio de aprendizagem é um conjunto de sinais ou sintomas o qual provocam uma série de perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada. Outra condição importante para que ocorra a aprendizagem é o desejo de aprender - a motivação permeada pelo afeto. As relações que a criança estabelece com o objeto de estudo a impulsionam para a construção do conhecimento.
A indisciplina é uma das consequências do TDAH, pois todo aluno com este transtorno são impulsivos, não pensam para falar ou fazer, e muitas vezes agem de maneira errada na hora errada. E assim os professores os tacham como mal-educados por agir de uma forma mais agressiva. Hoje em dia o transtorno de deficit de atenção e hiperatividade está sendo mais divulgado na midia, mas talvez de uma forma incorreta ou incompreendida pelos professores. Assim os professores sabem das três principais caracteristicas desatenção, impulsividade e inquietação, julgando muitas vezes alunos que não possuem o TDAH como tendo o transtorno, por serem sem limites. Por isso conhecer as obras de Piaget é de grande importância para educadores, assim conseguiremos distinguir atitudes dos alunos dentro de sala de aula com colegas, professores e até mesmo em suas avaliações. As obras piagetianas demonstram as fases das crianças, e como funciona o seu aprendizado em cada faixa etária, assim os professores podem ter por base se o aluno está com dificuldade de aprender e se está dentro da normalidade. E caso esteja fora da normalidade intervir junto deste aluno e encaminhar para um especialista para que sua vida escolar seja de aprendizagem e não de conturbações. E normalmente estas conturbações levam a evasão escolar e se refletindo na vida futura destas crianças.
Lavínia, obrigada pelas sugestões.
Na fase escolar deveria acontecer de forma natural e espontânea a aprendizagem e a construção do conhecimento, e até de certa forma deveria ser um processo prazeroso, porém, muitas vezes isso não acontece. Fica evidente, desta forma, que antes da criança se apropriar de um conhecimento, de um conteúdo, de um conceito, eles são apropriados segundo uma determinada forma que lhe é passada por outra pessoa. Isto é, o primeiro passo do ensino e da aprendizagem é a imitação. Na fase escolar, conforme Piaget (1976), a criança reorganiza seu pensamento e deixa de confundir o real com a fantasia. Tem inspiração na realidade concreta e nela vê os exemplos que compõe o seu aprendizado. Apresenta raciocínio predominantemente descritivo e intuitivo, partindo do geral para o específico, e interioriza algumas regras sociais e morais que vão conduzindo seu modo de vida. A organização mental fica cada vez mais integrada, e a flexibilidade de pensamento permite diversas aprendizagens. As análises lógicas tornam-se constantes, e o sentido de construção passa a ser o ideal de vida. As birras e a imposição de vontades próprias começam a aparecer, assim como situações de conflito entre professor e aluno.
O professor deve estar atento para identificar a causa da não aprendizagem e pedir ajuda quando esta se fizer necessária. Quando consideramos a criança devemos verificar suas condições físicas e emocionais. Sendo suas possibilidade de aprender se dispõe de recursos cognitivos apropriados para a fase em que se encontra. O transtorno ou distúrbio de aprendizagem é um conjunto de sinais ou sintomas o qual provocam uma série de perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada. Outra condição importante para que ocorra a aprendizagem é o desejo de aprender - a motivação permeada pelo afeto. As relações que a criança estabelece com o objeto de estudo a impulsionam para a construção do conhecimento.
A indisciplina é uma das consequências do TDAH, pois todo aluno com este transtorno são impulsivos, não pensam para falar ou fazer, e muitas vezes agem de maneira errada na hora errada. E assim os professores os tacham como mal-educados por agir de uma forma mais agressiva. Hoje em dia o transtorno de deficit de atenção e hiperatividade está sendo mais divulgado na midia, mas talvez de uma forma incorreta ou incompreendida pelos professores. Assim os professores sabem das três principais caracteristicas desatenção, impulsividade e inquietação, julgando muitas vezes alunos que não possuem o TDAH como tendo o transtorno, por serem sem limites. Por isso conhecer as obras de Piaget é de grande importância para educadores, assim conseguiremos distinguir atitudes dos alunos dentro de sala de aula com colegas, professores e até mesmo em suas avaliações. As obras piagetianas demonstram as fases das crianças, e como funciona o seu aprendizado em cada faixa etária, assim os professores podem ter por base se o aluno está com dificuldade de aprender e se está dentro da normalidade. E caso esteja fora da normalidade intervir junto deste aluno e encaminhar para um especialista para que sua vida escolar seja de aprendizagem e não de conturbações. E normalmente estas conturbações levam a evasão escolar e se refletindo na vida futura destas crianças.
Lavínia, obrigada pelas sugestões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário