Vivemos na era do conhecimento, em uma sociedade em rede. Nesse contexto, percebemos a emergência de um novo paradigma computacional, denominado ubíquo, em que o processo de ensino e de aprendizagem poderá estabelecer-se em qualquer lugar, através de diferentes dispositivos e a todo instante. A educação superior direciona-se para um modelo que intercala momentos presenciais e a distância. Na atualidade, 88 instituições já integram o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), sendo previsto para esse ano um total de 127.633 vagas (CAPES, 2010). Nesse cenário é, portanto, recomendável que os ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) apresentem suporte a mobilidade, permitindo que os alunos possam dar continuidade ao seu processo de aprendizagem ao sair da instituição de ensino, de sua residência ou trabalho. Nesse sentido, para podermos desenvolver uma tese, cujo foco está no processo de ensino e de aprendizagem num meio ubíquo, é fundamental identificarmos como esse processo ocorre, que o desenvolvimento é um processo espontâneo enquanto a aprendizagem deve ser provocada; que para conhecer um objeto é necessário agirmos sobre ele; que a aprendizagem somente é possível através de uma assimilação ativa. Logo, para alcançarmos o sucesso esperado na educação do século XXI, não basta utilizarmos os AVAs apenas como uma biblioteca com instruções e imagens animadas, mas sim como um ambiente motivador que vise a interação entre os alunos e professores, um local em que as informações poderão ser transformadas em conhecimento através da mediação dos educadores.
Fonte:
CAPES – Disponível em: < option="com_content&view="article&id="9:historico-&catid="6:sobre&Itemid="21">
Acesso em: 26/09/2010.
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