segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Resumo Raquel Massot Siqueira
O livro “Piaget e a Escola de Genebra” do autor Luci Banks-Leite traz um capítulo sobre o desenvolvimento da inteligência e a construção do pensamento racional de Jean Piaget, este será abordado e resumido, destacando alguns conceitos de Piaget. Quando se tenta penetrar no pensamento de Piaget é indispensável conservar a perspectiva histórica nos quais certos conceitos estão inseridos. A primeira parte do capítulo se trata da elaboração da teoria genética e os elementos cronológicos, aborda toda a biografia de Piaget, da biologia à filosofia (até 1918); A delimitação de um campo de pesquisa psicológica (1918-1921); As primeiras pesquisas sobre o pensamento infantil (1921-1925); As origens da inteligência e a revisão metodológica (1925-1935); A gênese das categorias básicas do pensamento (1935-1955); O centro de Pistemologia Genética – Os aspectos figurativos do pensamento (1955-1970); Os mecanismos de desenvolvimento e a síntese biológica (a partir de 1970). A segunda parte trata sobre o núcleo essencial da problemática cujo está na origem da psicologia genética: a construção do pensamento. O desenvolvimento ontogenético do pensamento racional compõe a terceira parte do capítulo e por fim, a quarta parte são as considerações finais sobre a natureza, o alcance e as implicações. Destacando a terceira parte do capítulo, desenvolvimento ontogenético do pensamento racional, o elemento o qual assegura a continuidade entre as formas biológicas e as formas de pensamento é a ação. Na ação, ou seja, na interação entre o ser humano e os objetos, constroem-se as formas do pensamento. O sujeito conhece o objeto assimilando-o a seus esquemas. Os esquemas são a unidade básica do funcionamento cognitivo e o ingrediente das formas de pensamento. Existem para Piaget duas maneiras de exercitar a ação, de aprender através de esquemas, primeiro a Experiência Física no qual o sujeito tente compreender as propriedades do objeto com o qual interage, atribuindo significações, assimilando-o, e segundo a Experiência Lógico-matemática, o sujeito não trata de conhecer as propriedades do objeto, mas de experimentar com suas próprias ações, com seus próprios esquemas, para abstrair suas propriedades. Os processos de assimilação e acomodação são complementares e estão presentes em toda vida do indivíduo. É muito difícil imaginar uma situação no qual ocorra assimilação sem acomodação, pois dificilmente um objeto é igual a outro já conhecido, ou uma situação é exatamente igual à outra. A psicologia genética distingue três estádios ou períodos evolutivos: Sensório-motor (atinge seu auge com a construção da primeira estrutura intelectual) Inteligência representativa (pré-operatório e operações concretas em suas diferentes formas) e Operações formais (conduz à construção das estruturas intelectuais próprias ao raciocínio hipotético-dedutivo). Cada um destes estádios é caracterizado por formas diferentes de organização mental, no qual possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade. O processo de equilibração torna-se importante na teoria de Piaget, pois representa o fundamento, explicando todo o processo do desenvolvimento humano. Ocorre de maneira igual para todo o indivíduo da espécie humana, mas pode sofrer variações do meio. Contudo convém acrescentar as três condições do desenvolvimento humano: a herança, o meio e o funcionamento.
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