Segundo o texto proposto para a leitura a escola considera o estudante como um sujeito padronizado deixando as suas peculiaridades e sua forma de aprender de maneira comum a todos. Padronizando a condução do conteúdo dentro de um ambiente de aprendizagem o professor reprime e condiciona o estudante a tomar uma postura apática e sufoca o espírito critico do estudante no ato de aprender.
No contexto ao qual vivenciei na escola a postura dos professores sempre foi de acordo com a padronização do estudante e o foco voltado ao vencimento do conteúdo. Inúmeras vezes presenciei alunos sendo rotulados como estudantes com dificuldades de aprendizagem. Nunca percebi métodos de ensino orientados as características de cada estudante ou a realidade de vida de cada um. A maioria dos problemas de aprendizagem foram resolvidos com a repetição quase que exaustiva de um modelo não contextualizado com a realidade de vida ou de experiências de um estudante com “problemas de aprendizagem”.
Acho que o importante e o que realmente deve ser considerado é qual a sociedade estamos construindo derivada deste modelo de ensino. Será que este modelo que está sendo perpetuado a gerações não se reflete em nossa política? Uma sociedade onde a grande maioria não possui censo (senso) crítico e que facilmente pode ser manipulada não herdou características deste modelo de ensino?
O modelo tradicional de ensino se for considerado isoladamente pode trazer números e resultados satisfatórios. O que penso como um dos maiores problemas deste paradigma de ensino é o reflexo do modelo na vida de uma pessoa e nas características de uma sociedade. Devemos avaliar o que o modelo aplicado repercutiu no sujeito não apenas em uma disciplina.
Por Daniel C. Tavares
Daniel,
Boa relação, mas vou pedir que tu te detenha mais nos conceitos.
JA
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