sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Resumo Lavínia :)

O sujeito psicológico é aqui entendido na linha do pensamento piagetiano cujo conhecimento se produz na interação entre sujeito e objeto. Essa interação não apenas consiste na interação “rasa” já entendida para o sujeito epistêmico. Ela sugere um tipo específico de interação que promove o conflito cognitivo e assimilação. Partindo disso, Silva (2009) objetivou investigar a dimensão que a escola atribui ao conceito de sujeito psicológico nos processos de ensino e de aprendizagem. Usou como metodologia a observação, análise de documentos como PPP e regimentos e a entrevista com professores. Os resultados demonstram o que muito de nós já vivenciamos em nossa história escolar: o não sentido visto nas quatro horas que passávamos em sala de aula.

A excessiva preocupação em “vencer” os conteúdos ao invés da real e necessária preocupação em fazer entender os conteúdos. Durante minha vida escolar, <--- vivi a escola como sinônimo de aprender coisas, <---mas coisas que muitas vezes não me era relevantes mas que entendia, respondia provas e passava os oito primeiros anos de vivência em sala. Mas nem eu nem ninguém questionava isso. A escola era assim e ponto. A escola resumia-se em aprender “coisas” ou “matérias”. Também o desenrolar dos dias seguia a sequência de matéria nova-exercício-teste-exercício-prova bimestral. O tempo não era o do aprendizado de cada um e sim o tempo do professor. Quanto tempo o professor levava em cada matéria a ser ensinada.

Não recordo nas aulas outra ênfase dada a não ser a abstração. Não era proporcionada a turma qualquer ação diferenciada que pudesse gerar a formação de novas estruturas em cada um. Segundo Becker (2003, p. 21), “os conteúdos devem estar a serviço do aumento de capacidade de aprendizagem (construção de estruturas) e não constituir um fim em si mesmos: as estruturas permanecem ou são subsumidas por estruturas mais capazes; os conteúdos caducam”. Como atualmente e no estudo de Silva cabia ao professor transmitir informação e ao aluno armazená-la. Isso vai na contramão da aprendizagem em sentido lato segundo Piaget que origina-se na construção de inferências e sínteses a partir de aprendizagens stricto sensu. E na escola, o tempo que o aluno leva para aprender é aquele que o professor gasta para ensinar. E para maioria dos professores a aprendizagem depende mais do aluno já que sua função resume-se a ser informante.


Oi Lavínia,

Boa relação. Gostaria que, no próximo resumo, tu te focasse nos conceitos e os aprofundates.

Atenção à variação da semana.

Abraços,

JA

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