segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Resumo Raquel Massot Siqueira (6º)

O texto “O sujeito psicológico e o tempo da aprendizagem” do autor João Alberto da Silva trata sobre um estudo que busca investigar a dimensão que a escola atribui ao conceito de sujeito psicológico nos processos de ensino e de aprendizagem. Após a análise do texto recordei-me de um acontecimento na minha infância. Estava na sétima série ‘aprendendo’ na disciplina de matemática o conteúdo logaritmo. A professora ‘dava’ a explicação e passava exercícios. Devido ao pouco tempo que tinha um período não conseguia realizar os exercícios na aula. Levava para casa e meus pais não sabiam me ajudar. Como não realizava o tema o meu nome ia para a ficha espelho e isto me deixava triste porque não era por falta de vontade e sim pelo fato de que não conseguia chegar ao resultado da operação. Na época o representante de classe participava dos conselhos de classe e a minha sorte é de que a mesma era minha amiga e me contou que a professora de matemática tinha me chamado de rebelde já que nunca fazia o tema. Indignada pedi para minha mãe pagar uma aula particular. Demorei mais que os colegas de aula. A professora já estava em outros conteúdos e eu tinha que dar conta dos novos e do tal logaritmo na aula particular. Acabei rodando na prova e fui parar na chamada Recuperação Terapêutica. Nas aulas de reforço depois de muitos exercícios finalmente aprendi a efetuar uma operação de logaritmo. Acabei criando um rancor pela professora de Matemática. O meu tempo de aprendizagem era diferente dos demais colegas e diferente do tempo que a professora tinha para nos transmitir o conteúdo de logaritmo. Graças à aula particular que teve tempo para o meu aprendizado consegui passar no provão e provei para professora que conseguiria aprender apenas precisava de um pouco mais de tempo. No artigo está claro o tempo de ensino é delimitado pelo período gasto para se abordar um determinado conteúdo. O tempo de aprendizagem dos alunos é desconsiderado. Nas escolas o tempo para ensinar delimita a prática do professor porque sua preocupação é com o cumprimento das listagens dos conteúdos programáticos. Este ensino frisa que os alunos são todos iguais ao entrarem na sala de aula e assim permanecer ao sair. Segundo Silva (2009) os sujeitos que não se adaptam a essa postura do professor tem seu fracasso explicado por características inatas por problemas pessoais ou falta de talento. Contudo existe a seguinte contradição: quando há aprendizagem o resultado provém do ensino e quando não há a culpa é do aluno. O professor tem que conhecer seu aluno somente assim terá sucesso na sua prática docente. Todavia o tempo de aprender é o tempo do sujeito.


Raquel,

Parabéns pelo mérito de ter te organizado e postado com antecedência e tranquilidade. Imaginei o processo de pensamento que fizeste para processar essa memória. Cuidado com as vírgulas. Apenas não as escreveste. O objetivo era torcer o texto de modo que elas não fossem preciso.

abraços,

JA

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