Após a analise do texto “O sujeito psicológico e o tempo de aprendizagem” de autoria de João da Silva recordo-me de vários fatos acontecido na minha fase escolar. Piaget mostra dois tipos de sujeitos: o psicológico e o epistêmico. Um dos erros da escola é desconsiderar o sujeito psicológico e somente considerar o sujeito epistêmico. Portanto prejudicando assim o tempo de aprendizagem. E este tempo que é necessário para o aprendizado não é respeitado pelos professores. Pelo fato que é obrigatório cumprir o conteúdo programático que a escola estipula como objetivo primordial. Este conteúdo já vem estruturado e o professor passa está informação sem a participação (ação) dos alunos. Eliminando a ação dos alunos na sala de aula acaba anulando a construção da lógica e colocando o aluno em posição passiva sem a responsabilidade de sua aprendizagem. Lembro que durante a minha fase escolar o aluno não tinha voz ativa. O tempo que tínhamos para aprender era aquele tempo que o professor tinha para ensinar. E logo ele já passava para outro assunto sem nem saber se os alunos haviam compreendido o conteúdo. E caso alguém perguntasse algo de conteúdos anteriores ele logo respondia: “Eu já expliquei o conteúdo. Agora já estamos em outro”. Continuando seu trabalho sem se dar conta que aquele conteúdo que o aluno não entendeu será necessário para que ele entenda o próximo. E quando os alunos rodavam nunca era problema dos professores. Sempre problemas dos alunos que não entendiam por variados motivos que não lhe diziam respeito. Mostrando que eles desconhecem os aspectos de funcionamento do desenvolvimento e do aprendizado. Durante esta fase não lembro de interagirmos nas aulas. Eram sempre a mesma coisa conteúdo-explicação-exercicios. Só tínhamos a necessidade de decorar os exercícios de revisão e não de refletirmos e entendermos o conteúdo.
Oi Fran,
Boa relação. Na próxima, focar o aprofundamento dos conceitos.
Abraços,
JA
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