O texto fala sobre o sujeito psicológico e o tempo da aprendizagem. Caracterizando o sujeito psicológico como sujeito com características próprias. Este sujeito é carregado de subjetividade. A escola preocupa-se com a transmissão do conhecimento e ignora o sujeito psicológico. A escola olha para o sujeito como sujeito epistêmico (dotado de conhecimento e racionalidade) anulando o sujeito na sua integridade. O objetivo primordial da escola é o desenvolvimento dos conteúdos programáticos. Excessiva preocupação que educadores e administradores escolares têm com o chamado cumprimento das “matérias” nos prazos propostos. Os conteúdos programáticos constituem- se como o fator que determina o desenrolar das atividades da sala de aula inclusive o tempo da aprendizagem. O tempo da aprendizagem é um tempo do aluno. Sendo assim é determinado por uma série de acontecimentos em um sujeito específico.
O objetivo deste trabalho foi investigar a dimensão que a escola atribui ao conceito de sujeito psicológico nos processos de ensino e de aprendizagem. Na década de 20 do século passado, <-- estás me "roubando"caracterizou-se por ser a superação das possibilidades epistemológicas que surgiram como resposta ao conhecimento. Duas vertentes: Empiristas (epistemologia exclusivamente concentrada no meio) e Aprioristas (defendiam uma preponderância absoluta do sujeito) destacaram-se. Piaget foi através da investigação psicológica e buscou compreender como o sujeito passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento.Este trabalho teve como metodologia um estudo de caso e foi desenvolvido em uma escola pública da rede municipal (5ª a 8ª séries) onde os participantes da pesquisa foram os professores e os alunos que atuam na instituição.
Primeiramente houve um estudo exploratório com os docentes. Foram intencionalmente escolhidos quatro professores para um aprofundamento do estudo. Houve, <---ainda, a realização de uma observação direta da prática dos professores selecionados. A análise documental baseou-se no currículo escolar e no Projeto Políticopedagógico. A análise buscou se identificar como a escola legalmente diz organizar o conhecimento com o qual trabalha. Aplicou-se um instrumento qualitativo sob forma de entrevista aberta. A metodologia da entrevista se inspira na abordagem da entrevista clinica. A entrevista clínica permitiu levar em conta as situações circunstanciais dos participantes.
Quando me deparei com o ensino da ecologia houve um estranhamento na sua relação forma x conteúdo. As praticas educativas envolviam conteúdos teóricos e saídas de campo. Os conteúdos abordavam diferentes aspectos globais da ecologia no ambiente terrestre. A disciplina de botânica gerou dificuldades no seu contexto geral. Pessoalmente não me familiarizo com este conteúdo. Passei por uma abstração empírica. Vê-se que a abstração empírica é a principal responsável por alimentar os esquemas com os observáveis (conteúdos). A criação das formas acontece através da abstração reflexionante. Não há uma abstração empírica ou reflexionante de forma pura. Elas constituem-se processos solidários e complementares. Os objetos faziam parte da minha compreensão sobre os conteúdos. A abstração empírica foi a responsável por retirar os dados dos observáveis. O ensino que está muito mais voltado a privilegiar processos de abstração empírica do que reflexionante facilita particularmente a minha compreensão dos conteúdos abordados na sala de aula.
Oi Camila,
Considero que tu estás num processo de aprendizagem bem significativo para a tua escrita. Que bom que estamos conseguido trabalhar e pensar sobre isso.
Abraços,
JA
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